Vivemos tempos atípicos, que nos obrigam a "reinventar" e a explorar novos desafios para que possamos assegurar que o Folclore não seja esquecido e de alguma forma, os grupos se mantenham ativos e a trabalhar, até poderem voltar a palco.
O ano 2020, revelou-se por isso demasiado complexo para a vida dos grupos que pouco ou quase nada podem promover.
No nosso caso concreto, direcionamos o trabalho deste ano para organizar a nossa sede social, dar continuidade a recolhas, pesquisas, elaborar o Dossier Técnico para a Federação do Folclore Português e participar, como parceiros, em alguns projetos de investigação na área da Historia Regional e Local, nomeadamente o Projeto Narratives of Our Age ( NOOA ) / Histórias do Nosso Tempo.
Encontramo-nos a sensivelmente dois meses do final do ano. Um ano duro! Um ano adverso! Um ano que nos obriga a reinventar e olhar para o associativismo com outros "olhos".
Queremos acreditar que no próximo ano, esta Pandemia comece a ser "dominada" e nos permita voltar a uma dinâmica mais ativa! Mais viva! Estamos conscientes que o reinicio não será fácil e certos de que algumas associações correm o risco de desaparecer.
No entanto, olhamos o futuro com otimismo e persistência e no meio do "trabalho silencioso", aos olhos do nosso publico, que fomos fazendo, destacamos a participação no festival On line, promovido pelos nossos colegas do Rancho Folclórico As Romarias Antigas da Camacha, Ilha da Madeira, que este sim, chegou de forma mais próxima a todos os que assistiram através das plataformas on line.
Sentimos este desafio como motivação e esperança para 2021.